
E nesse sentido, a Justiça Restaurativa mato-grossense deu mais um importante passo para a disseminação da cultura da paz, com a formação de novos facilitadores na comarca de Rondonópolis. A capacitação está sendo realizada por instrutoras do Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa (NUGJUR) do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, no período de 03 a 07 de outubro, com carga horária de 40 horas, na Diretoria Regional de Educação do município.

O curso teve início com a fala inaugural do juiz coordenador do CEJUSC e com a condução das instrutoras do NUGJUR, Ana Teresa Pereira da Luz e Maria Esterna Pereira da Silva, reunindo coordenadores pedagógicos, professores e demais profissionais da educação estadual, para a 1ª turma de Facilitadores dos Círculos de Construção de Paz, da Rede de Ensino, de toda a história da Comarca Rondonópolis.
Inclusive, a iniciativa de Rondonópolis foi destaque nacional na TV Justiça, com uma matéria exibida pelo canal no dia 12 de setembro deste ano.

“Com o apoio do NUGJUR, é muito bom ver esse projeto se materializando. Essa primeira turma de facilitadores representa a consolidação da Justiça Restaurativa em Rondonópolis e é mais um importante passo na concretização da disseminação da cultura da paz na sociedade rondonopolitana”, ressalta o juiz coordenador.
Segundo o magistrado, a formação desses 21 facilitadores atende a uma necessidade da comunidade escolar e da sociedade. “Tenho certeza de que os novos facilitadores, integrantes fundamentais da Justiça Restaurativa, resgatarão valores e qualidades de cada aluno, solucionando problemas, pacificando conflitos e contribuindo para a harmonia do ambiente escolar através do diálogo, de modo a beneficiar a comunidade escolar, as famílias e toda sociedade. Por isso, queremos multiplicar o número de facilitadores em todas as escolas, de tal maneira que as práticas restaurativas sejam disseminadas cada vez mais, tanto que, a nossa pretensão é a de formar novas turmas, estendendo também essa ferramenta às escolas municipais de Rondonópolis, para que toda a rede escolar seja atendida”, finalizou o juiz Wanderlei Reis.

De acordo com a diretora regional de Educação de Rondonópolis, Andreia Cristiane de Oliveira, a construção da paz na rede de ensino reverbera não apenas no relacionamento do aluno com a escola, mas também em seu círculo social e nas relações com a sua família. “Um estudante que se sente mais acolhido na unidade escolar e tem esse conceito da cultura da paz, da mediar conflitos e saber controlar suas emoções, acaba por resultar em melhores relações familiares. Agora, com o apoio dessa ferramenta do Judiciário, mesmo que ainda estejamos trilhando os primeiros passos, nós percebemos que esse é um trabalho que vai render muitos frutos.”
A coordenadora pedagógica da Escola Estadual Antônio Guimarães Balbino, Rosângela Almeida dos Santos, está participando pela primeira vez da formação e se diz maravilhada com a possibilidade de usar a ferramenta restaurativa do Poder Judiciário de Mato Grosso. “Se tivesse que dar uma nota, eu daria nota mil. Porque para nós está sendo mesmo de grande valia. Eu acredito que seria importante capacitar o máximo de profissionais da educação para se tornarem facilitadores e ajudarem nesse processo de autoconhecimento e propagação da cultura da paz.”
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição das imagens: Foto 01: Imagem colorida de participantes da formação sentados em círculo, em ma sala. Em destaque, ao centro, juiz coordenador do CEJUSC fala aos presentes. Foto 02: Imagem colorida do juiz coordenador do CEJUSC de Rondonópolis, Wanderlei José dos Reis, em entrevista à TV.JUS. Foto 03: Imagem colorida de participantes da formação sentados em círculo, durante a capacitação em Rondonópolis. Foto 04: Imagem colorida de uma dinâmica da árvore da vida, com palavras-chaves representando valores trabalhados pela escola.
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Fonte: Tribunal de Justiça de MT
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